A lei de inclusão escolar preconiza que todas as crianças estejam na escola, mesmo aqueles que anteriormente foram excluídos, e para isso, as escolas devem modificar sua maneira de funcionamento para que todas as necessidades dos alunos sejam atendidas, a fim de possibilitar o processo de ensino-aprendizado que tem direito.
Neste contexto, alunos da rede municipal, como é o caso da EMEB Jenny Guardia, recebe um professor intérprete para auxiliar as aulas e fazer a ponte de comunicação entre os alunos surdos e o professor vigente.
A intérprete trabalha como colaborador com o professor, a fim de orientar o aluno, revelar suas dúvidas e questões, para que o conhecimento que se almeja seja construído, e por vezes mediar a relação entre o aluno surdos e seus colegas.
A língua de sinais é tão natural e tão complexa quanto as línguas orais, dispondo de recursos expressivos suficientes para permitir aos seus usuários expressar-se sobre qualquer assunto, em qualquer situação, domínio do conhecimento e esfera de atividade. Mais importante, ainda: é uma língua adaptada à capacidade de expressão dos surdos.
Nas minhas aulas, percebo a curiosidade dos alunos ouvintes na atuação do intérprete, sendo assim, sempre que possível, peço ao professor intérprete juntamente com a aluna deficiente auditiva que passe algumas instruções da linguagem de sinais aos colegas de classe. A interação entre eles é necessária!!!
"Mãos a obra!".. rs
Escrito por Alice, profª de Ciências.
Escrito por Alice, profª de Ciências.